( Antonio Villeroy )
Um peixe no asfalto
gaivotas sobrevoam o mar
que se bate
a espuma que vem da lagoa
parece um céu visto de cima
a visão do astronauta
sobre uma Terra já não tão azul
no estreito do olho
chega-se à luz do real
nada pictórica
o marrom do esgoto com pet
e tintura
pedaços de papel
que voltaram a ser pasta disforme
tudo sem nome
tudo sem nada
tudo sem água
que portabilize essa cena
resta o estourar das ondas na pedra
e o escuro do céu que se azula
à sombra do pássaro
visões do sublime
mas nada de belo aparece
em meio a essa tarde
.
Então, estou apaixonada por esses poemas, obrigados por postá=los aqui. Se bem que as fotos são lastimáveis !
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